PLAN INTERNATIONAL BRASIL LEVA O EMPODERAMENTO DAS MENINAS PARA O SENADO
No mês de outubro, a Plan International Brasil participou de uma audiência pública no Senado sobre empoderamento das meninas.
21 de novembro de 2016 - Tempo de leitura: 2 minutos
Tempo de leitura: 2 minutosNo mês de outubro, a Plan International Brasil participou de uma audiência pública no Senado sobre empoderamento das meninas.
Com a iniciativa, a Plan International Brasil deu mais um passo para que o Poder Legislativo possa discutir a igualdade de gênero, o desenvolvimento, e a implementação de leis e políticas públicas que busquem acabar com as desigualdades que atingem as meninas em todo o país.
Na audiência, foram apresentados dados sobre a situação das meninas no Brasil e a necessidade de ampliar as políticas, programas e projetos públicos e sociais que visam garantir a igualdade de direitos e combater as discriminações de gênero.
“Nosso propósito confirma que trabalhamos para a garantia dos direitos de todas as crianças. Damos este destaque para as meninas, pois reconhecemos a necessidade urgente de priorizá-las como o grupo mais vulnerável cujos direitos são mais violados”, afirmou Anette.
Veja abaixo alguns dados apresentados por Anette Trompeter na audiência pública sobre empoderamento das meninas:
– No mundo, há 110 milhões de crianças que não vão à escola, sendo que 2/3 são meninas;
– Metade das meninas que vivem nos países em desenvolvimento estará casada antes de completar 20 anos, vítimas do matrimônio forçado. O Brasil ocupa o 4º lugar no ranking de uniões precoces;
– Uma em cada três mulheres sobreviveu a algum tipo de violência baseada em gênero, muitas vezes dentro de suas próprias casas;
– No Brasil, 19% dos nascidos vivos é filho de uma menina entre 14 e 19 anos. A gravidez na adolescência é uma das principais causas de abandono escolar, e as adolescentes estão mais vulneráveis a morrer no parto;
– Estudo realizado pelo Instituto Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (INPETI) e pela Plan International Brasil constatou que ainda temos mais de 200 mil meninas brasileiras trabalhando; a grande maioria são negras, estudam menos que outras meninas, e perdem sua infância em atividades não adequadas para sua etapa de vida;
– A participação das mulheres na vida política continua sendo desigual; no Brasil, as mulheres ocupam menos de 10% dos cargos públicos.